quinta-feira, 29 de março de 2007

Este é o pensamento felino sobre a correria do dia a dia...


Diz que é uma espécie de partir de louça, mas com estilo!

Estamos sempre bem com as outras pessoas, sobretudo com os desconhecidos, enquanto elas não se dirigem a nós.
Lá estava eu no estacionamento de uma loja de bricolage, quando, ao estacionar (muito bem, diga-se de passagem) a carrinha do meu sogrinho, aparece um senhor a dizer:
- RISCOU-ME O CARRO!
E eu:
- Mas eu acabei de estacionar!
e ele:
- Tenho um risco no carro, venha cá, venha cá ver!
e eu:
- Acho que não entendeu, eu acabei de estacionar!
e finalmente saí da carrinha e fui espreitar o tal risco.
Os meus olhos não acreditavam bem na situação insólita que aquele homem provocou.
O risco era totalmente branco, num carro verde, e a carrinha do meu sogro é azul!
Ora bem, como não tenho muita paciência para discussões disse-lhe:
- Isso não é só um problema de visão, deve ser algo mais, talvez seja melhor ir ao médico!
e ele:
_ Riscou-me o carro!
e eu, dirigindo-me à entrada da loja:
- Boa Páscoa, marque lá essa consulta.
e ele:
- Riscou-me o carro!
Eu entrei e saí de loja e ele continuava, mas como era um senhor cigano, quando saí da loja tinha com ele mais gente da família, eu ignorei os comentários dele (a família não se manifestou...) e saí do estacionamento.
No fim, não percebi exactamente se se tratava de um problema de visão ou de autismo...
Um abraço felino,
Zorbas

terça-feira, 27 de março de 2007

Mensagem do Dia Mundial do Teatro
27 de Março de 2007
Sua Alteza O Xeque Dr. Sultão Bin Mohammed Al Qasimi
Membro do Conselho Supremo dos Emirados Árabes Unidos e Governador de Sharjah

“Muito Jovem, descobri o amor pelo fascinante mundo do Teatro. Pude entender e valorizar a sua verdadeira essência quando me envolvi seriamente como escritor, actor e director de uma produção teatral de carácter político que provocou a cólera das autoridades da época. Confiscaram tudo o que se encontrava no Teatro e procederam ao seu encerramento perante os meus próprios olhos. O espírito do Teatro que vivia em mim não tinha outra escolha frente aos soldados armados que a de refugiar-se e teimar com a minha consciência. Nesse momento, compreendi a força e o poder do Teatro perante aqueles que não toleram a opinião dos outros e aprendi, com certeza, o papel sério e importante que o Teatro pode desempenhar na vida dos povos. Durante os meus anos de estudante no Cairo, o palco entrou no profundo da minha consciência e deixou raízes, li tudo quanto se escrevia sobre Teatro e tive ocasião de assistir aos espectáculos mais diversos. Esta descoberta aprofundou-se anos depois e hoje, o Teatro continua a interessar-me de modo geral. Aprendi através das minhas leituras, sobre a Antiga Grécia até aos nossos dias, a magia potencial que o mundo do Teatro contém e a sua capacidade para descobrir a profundidade da alma humana e revelar os seus mistérios. O Teatro constitui um factor de unificação dos seres humanos e o homem pode, através dele, encher o mundo de amizade e abrir horizontes de diálogo entre os povos, sem distinção de raça, cor ou crença. Foi para mim um factor suplementar para aceitar o Outro tal como é. Compreendi igualmente que o bem unifica os seres humanos e que o mal os separa. As guerras que golpearam a humanidade desde épocas antigas encontraram justificações profundas nas intenções maléficas que não apreciam a beleza. E a beleza perfeita não se encontra em nenhuma outra arte como no Teatro. Ele é o recipiente que contém todas as Belas Artes. Aquele que não saborear a beleza não pode apreciar o valor da vida; e o Teatro é a vida. Necessitamos repelir hoje todas as guerras absurdas em todas as suas formas e divergências dogmáticas que flagelam. Na ausência de um travão moral, de uma consciência viva, o espectáculo das violências e os assassinatos cegos vão submergindo em todo o planeta com o seu cortejo de desigualdades, entre uma riqueza excessiva e uma miséria negra entre as partes de um mundo sinistrado por epidemias endémicas ou pelos problemas de desertificação e seca. Tudo isto é causado pela ausência de um diálogo autêntico que possibilite fazer deste mundo um lugar para vivermos juntos. Amigos do Teatro, uma tempestade desencadeia-se sobre o nosso planeta, causada pela violência de um turbilhão de suspeitas e desconfianças que ameaçam e nos impedem de ter uma visão clara das coisas. As nossas vozes são sufocadas e não chega a todos os ouvidos a causa da violência e a divisão dos povos. Esta tempestade ameaça desviar-nos e afastar-nos uns dos outros. Devemos opormo-nos aos que fazem soar a corneta para desencadear tumultos, não para destruí-los mas para afastarmo-nos de atmosferas contaminadas e dedicar nossos esforços à comunicação e estabelecimento de relações amistosas, com quem prega a fraternidade entre os povos. Nós somos meros mortais, mas o Teatro é como que eterno, como a própria vida.”

sexta-feira, 23 de março de 2007

Emergências alimentares

Ainda não tinha tido oportunidade de olhar para os assuntos hospitalares com sentido de humor, mas, finalmente aconteceu algo insólito que não posso deixar de partilhar.
Ontem estava no Serviço de Hematologia de um hospital público, a visitar um doentinho que me é muito querido, e como era hora de jantar, estavamos animadamente a falar de comida. Como já vem sendo hábito, os pacientes do quarto dele participavam na conversa com alguns comentários.
A meio da visita ouvi a célebre frase do "homem da Pizza":
"FOI AQUI QUE ENCOMENDARAM UMA PIZZA?"
E lá vinha ele com o capacete a meio da testa, com um saco térmico vermelho e com um recibo na mão.
Os comentários dos doentes foram absolutamente hilariantes, principalmente porque todos eles fazem dietas sem sal ou temperos, e porque a comida do hospital é realmente aquilo que deixa as pessoas doentes. O homem da pizza lá andava de quarto em quarto procurando o seu pedido.
Infelizmente para os doentes daquele quarto, o pedido era do quarto ao lado, também para um doente, o que não deixa de ser estranho, mas acompanhado pela família, visto que a dose de pizza era familiar.
As enfermarias e os serviços de internamento em alguns hospitais já me mostraram coisas verdadeiramente inacreditáveis, mas nunca tão insólitas.
Um abraço felino,
Zorbas

quinta-feira, 22 de março de 2007

Ressaca

de re + sacar

s. f.,
recuo das ondas;
fluxo e refluxo;
regresso ao estado inicial;

ant.,
retaguarda;

pop.,
enfado, cansaço motivado por uma noite passada em claro;
indisposição sentida após a ingestão excessiva de álcool;

gír.,
estado de carência física e psíquica que se manifesta após abuso de drogas ou suspensão do abuso de drogas.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Poema para o dia da POESIA...

Viagem

Aparelhei o barco da ilusão
E reforcei a fé de marinheiro.

Era longe o meu sonho, e traiçoeiro
O mar...
( Só nos é concedida
Esta vida
Que temos;
E é nela que é preciso
Procurar
O velho paraíso
Que perdemos).

Prestes, larguei a vela
E disse adeus ao cais, à paz tolhida.

Desmedida,
A revolta imensidão
Transforma dia a dia a embarcação
Numa errante e alada sepultura...
Mas corto as ondas sem desanimar.
Em qualquer aventura.
O que importa é partir, não é chegar.

Miguel Torga

terça-feira, 20 de março de 2007

A minha história futura dirá quantas foram as desventuras que mereci viver, para já, parecem-me todas bastante injustas, principalmente porque eu sou descrente, eu condeno um tal Senhor todo poderoso que não me parece que cumpra bem a sua função, por isso não acredito e não o aceito, e, afinal, as coisas más da vida só acontecem aos que estão ao meu lado que parecem acreditar e aceitá-lo sem questões.
Infelizmente já passei o teste da irresponsabilidade, já tive a minha cota parte de loucura e já me senti testada pessoalmente (por vezes protegida de coisas bizarras de maneira inexplicável), por isso, todos os dias que passam, não aceito isto e não quero aceitar que a vida é mesmo assim.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Ora bem...

O Dr. Bairrão Oleiro, director do Instituto Português dos Museus, por si só o parente pobre do Ministério da Cultura, vem anunciar algo que não sabiamos, mas ficamos a saber por ele, principal gestor da Instituição: OS MUSEUS NÃO TÊM DINHEIRO. E de quem é a culpa? Do Ministério que não envia o dinheirito necessário, da Ministra que parece que se interessa mais por outras áreas que não os museus, do estado do Estado? Bom, parece-me bem claro que até agora, a culpa não pode ser dos coitadinhos directores de museus que até planeiam exposições.
Os museus portugueses parecem-se, em tudo, com os museus europeus, com uma diferença, sem público. E de quem é a culpa? Mais uma vez, do Estado, do Ministério ou da Ministra? Não me parece...
Vejamos: o museu de Arte Antiga, onde estive há pouco tempo, tem uma esplanada fantástica com vista para o rio, tem um edificío maravilhoso com casas de banho de discoteca do novo milénio. Mas público, nem vê-lo. Ou seja, o problema dos museus em Portugal não é de estilo, nem por sombras, nesse aspecto cumprimos e superamos as permissas internacionais, é mesmo uma questão essencial de planeamento.
Qual é, então, o problema? É básico, e extende-se para outras matérias que vão além da cultura, o que não deixa de ser preocupante.
Em Madrid, entrei no Prado para ver as obras de Hieronymus Bosch ou "El Bosco", além de outras extraordinariamente interessantes, mas aquelas eram as que mais me atraiam em todo o Museu. E lá estão, numa sala dos anos 70, com os desumidificadores à vista, com legendas datilografadas, mas eficazes, com um guarda que parou no tempo, com pequenas marcas do tempo nas paredes, enfim, numa sala com "uso".
Em Lisboa, entrei eu no Museu de Arte Antiga para ver as obras deste artista e, o que é que fiquei a saber no meio de tudo isto? Os suportes dos objectos foram concebidos pelo arquitecto Blá Blá Blá, as legendas foram criadas pelo atelier de design do Mestre ZZZZ (que também cobrou um batatal de dinheiro por um catálogo para um evento de um dia), o chão tinha sido remodelado pelo supra-sumo das obras de chão em instituições públicas, e a cor da parede era a última moda da estilista Agatha Ruiz de La Prada, as pseudo informações poderiam ser dadas por alguém que não estava na sala de todo. O que é que sabemos sobre o Bosch, no meio disto tudo? Pouco, que afinal combina bem com as paredes, que está numa sala com um chão porreiro, que tem umas legendas bonitas mas absolutamente codificadas para ninguém perceber, e que afinal não era assim tão importante para a sua época, porque o que aparece descrito são códigos do próprio museu.
O Dr. Bairrão Oleiro tem toda a razão quando diz que não há verbas para os Museus e que muito património se está a perder neste país por uma total inércia nesta área, mas bem vistas as coisas, para que serve ter gente nos museus se não tivermos o chão da moda, os catálogos tão caros que ninguém compra, as casas de banho topo de gama, o design moderno e arrojado que os ateliers tão bem sabem fazer? Os museus não precisaram de trabalhadores até agora, mas precisaram de vitrines topo de gama, de exposições tão caras que até coramos com o preço (que ninguém vê porque não são divulgadas), de catálogos que só baixam de preço para metade nas promoções de natal (porque até lá ninguém compra), de eventos para elites e de exposições para pseudo-intelectuais com hábitos e gostos bizarros. Por isso não me parece preocupante que os Museus se queixem da falta de gente para trabalhar, também não há público para receber, no entanto, têm equipamentos topo de gama...
Um abraço felino,
L.

PS: há assuntos sobre os quais ainda existe uma certa censura interior, este é um deles, por isso fico-me pelo óbvio.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Este blog é um serviço público :-)

COLÓQUIO

RITUAIS DE INVERNO COM MÁSCARA

20 de Março, 9h30-17h00

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Torre B, auditório 1

Centrado na exposição com o mesmo nome, inaugurada em Dezembro de 2006 no Museu do Abade de Baçal, este Colóquio reúne o grupo de investigadores que, sob a orientação científica de Benjamim Pereira, e, tendo todos eles realizado trabalho de campo sobre a temática das Festas do Ciclo de Outono-Inverno e o complexo dos mascarados de Trás-os-Montes, contribuíram para o catálogo. Esta apresentação e debate público será também uma homenagem ao trabalho de Benjamim Enes Pereira sobre o complexo das máscaras portuguesas e em prol do desenvolvimento da Etnografia Portuguesa.

PROGRAMA:

9h45m

Clara Saraiva e Paula Godinho (FCSH)

Apresentação

10 horas

Benjamim Enes Pereira

Rituais de Inverno com Máscaras

10h30m

Paulo Costa (IPM)

Janelas para o Terreno

11 horas

Paula Godinho (FCSH)

As “loas” que contam uma festa: permanência e mudanças na Festa dos Rapazes

11h30m

Miguel Vale de Almeida (ISCTE)

Quando a máscara esconde uma mulher

Almoço

14h30m

Paulo Raposo (ISCTE-CEAS)

“Caretos” de Podence: um espectáculo de reinvenção cultural

15horas

João Leal (FCSH e CEAS)

Percursos entre Festas

15h30m

Clara Saraiva (FCSH)

Rapazes e almas no período invernal

16horas

Apresentação de filme “Rituais de Inverno com máscara” (Laranja Azul)

16h30m

Discussão final e encerramento

Organização e informações:

Departamento de Antropologia-FCSH

Centro de Estudos de Etnologia Portuguesa-FCSH

Centro de Estudos de Antropologia Social-ISCTE

clarasaraiva@fcsh.unl.pt

p.godinho@fcsh.unl.pt

terça-feira, 6 de março de 2007

Não há nada como o soninho da casa dos papás...

Hoje descobri que ainda sonho como se estivesse lá.
Quando acordo cedo levo um certo tempo a perceber onde estou. Faz parte, sempre foi assim, mesmo quando me acontecem coisas altamente estranhas, eu levo uns minutos a voltar à realidade, à minha cama, ao meu colchão e às fotografias na parede. Isto não é corrigível, sempre foi assim e será no futuro, e também não me incomoda. Na verdade até me agrada, adormeço sempre com pensamentos pragmáticos do dia a dia (tipo: tenho que estender a roupa, amanhã vai chover, a reunião de condomínio tem que ser marcada, tenho que tirar o gelo da arca, a vizinha do segundo andar é mal educada, tenho que ligar...zzz...zzz...zzz...), e acordo sempre com a cabeça na lua (tipo: o passeio de bicicleta na praia, o picnic nas montanhas, o mar dos açores, casa de banho, sos, casa de banho, levantar...). Ah tenho que ir à casa de banho...
Isto não me suscitaria nenhum problema, se não fosse pelos pensamentos maravilhosos que tenho no fim do sono, que na derradeira linha da meta, ao acordar, desaparecem como fumo. A minha safa é sempre esse momento em que não sei bem onde estou, parece tudo possível nesses segundos. Estou sempre em sítios onde já estive e com pessoas que amo. Aliás, quanto mais tempo passa desde que deixei aquele quartinho pequenino de menina, mais me convenço nesses segundos que ainda estou lá. O meu pai vai fazer um cacau quente para o pequeno almoço e vai haver pão de centeio, a minha mãe está a arejar a sala, o meu irmão saíu de madrugada para ir de bicicleta lá onde o Judas perdeu as botas, a paixão pelo actor arrebatou-me e deixou-me nas nuvens e o almoço está quase pronto. Depois olho para as fotografias da parede e penso: afinal parece que já és crescidinha, quem diria?!
A possibilidade de errar, os sonhos infantis, os desejos secretos de ser alguém e de fazer alguma coisa pelo mundo estão no mesmo sítio onde ficaram essas manhãs de fim de semana. É por isso que não há nada como o soninho na casa dos papás, não se volta para a infância, volta-se para o sítio onde está tudo por sonhar e onde tudo é realmente possível...
Bons sonhos,
L.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Outra vez, mas mais alto...

Os Arcade Fire no SBSR, vou agora mesmo comprar o meu bilhete, aliás, aceito encomendas, se alinharem telefonem que compro para vocês também...
Aos amigos estapafurdios, como em outras situações, uma estreia ou um espectáculo de teatro não são motivos para não se assistir aos melhores concertos do ano. Podem chegar em cima da hora, há sempre uma margem de manobra para isso.
Um abraço felino,
Zorbas

PS: desculpem chatear-vos com isto, mas a coisa promete mesmo e acho que vale a pena ver...

sexta-feira, 2 de março de 2007

Espero que alinhem no recadinho anterior...

Amigos:
OS ARCADE FIRE EM PORTUGAL...
Os mais aficcionados, como eu, querem saber onde é que se vendem os bilhetes.
Os restantes têm que ser convencidos pelo resto do cartaz, mas eu avanço desde já que só por eles vale mesmo muito a pena.
Se aos Arcade Fire juntassem Architects from Helsinki eu estaria realizada para os concertos do próximo ano, melhor que isto só se a Santal inventasse um sumo de fruta com os nutrientes do leite (ou talvez não, visto que é indigesto e desagradável).
Um baraço felino,
Zorbas

Se acreditasse em Deus diria: Deus é grande... Finalmente vou vê-los ao vivo e a cores :-)

Arcade Fire são a primeira banda confirmada do Super Bock Super Rock
01.03.2007 - 13h38 Lusa, PUBLICO.PT

Os canadianos Arcade Fire actuam no dia 3 de Julho no Festival Super Bock Super Rock, no Parque do Tejo, em Loures, onde irão apresentar ao vivo as novas canções do álbum "Neon Bible", a editar na segunda-feira.

Os Arcade Fire são a primeira banda a ser anunciada pela promotora Música no Coração para o 13º festival, que decorrerá nos dias 28 de Junho, 3, 4 e 5 de Julho, no Parque Tejo, no próximo do Parque das Nações.
O regresso dos Arcade Fire a Portugal ocorre dois anos depois de terem actuado no festival Paredes de Coura, numa altura que ainda promoviam o álbum de estreia, "Funeral", coqueluche do rock independente e eleito um dos melhores de 2005 pela crítica e pelo público.
Na segunda-feira, a banda de Win Butler e Regine Chassagne edita "Neon Bible", um álbum com 11 temas gravados nos Estados Unidos, na Europa e no Canadá."Black Mirror" foi o primeiro single a ser retirado do álbum, mas muitas das músicas, como "Intervention" e "Ocean of noise", já correm pela Internet há algum tempo, pelo próprio trabalho de divulgação da banda, utilizando o myspace.com e o site oficial.No myspace.com, onde ainda é possível ouvir o tema "Keep the car running", Win Butler descreve a sonoridade do novo álbum como "quem está à noite junto ao mar".
Durante este mês e também em Abril, os Arcade Fire vão estar em digressão pela Europa, em concertos metade deles já esgotados, com passagem por Londres, Paris, Estocolmo, Copenhaga, Berlim e Bruxelas.
Os bilhetes para os três concertos que os Arcade Fire deram na igreja de St. John, em Londres, entre 29 e 31 de Janeiro, esgotaram em dois minutos.
Os Arcade Fire são formados por Win Butler, Régine Chassagne, Will Butler, Richard Parry, Tim Kingsbury, Sarah Neufeld e Jeremy Gara.Apesar de ainda faltarem quase quatro meses, os bilhetes para o festival Super Bock Super Rock já estão à venda.