segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Adeus pai...

A importância de te chamares Ernesto!
Só nós sabemos, e sabêmo-lo muito bem.
Fazes-me rir quando não tenho vontade, fazes-me chorar com a tua partida, fazes-me olhar para dentro e pensar que herdámos de ti o melhor.
Um dia perceberei porque partiste tão cedo.
Agora é tempo de olhar para a nossa princesa pequena, ela precisa de nós. Quando não souber o que fazer, lembrar-me-ei de ti e enfrentarei as dúvidas com as certezas que me deste nestes trinta e um anos de vida.
Serás sempre o melhor pai que poderiamos desejar e temos um orgulho imenso naquilo que nos ensinaste a ser.
Até ao nosso encontro estrelar.
Não vou chegar tarde, porque sei que não gostas, não vou conduzir rápido porque ficas preocupado, não vou preocupar a mãe porque sei que não queres.
Até sempre papá.
Com amor,
da tua filha.

PS: um recado da nossa princesa: ndBGFBAGFAGFAikgfnwhnguerghuwhgbdvslEI



Não posso deixar de te dedicar a tua música de eleição.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Não posso deixar de partilhar isto..., simpaticamente enviado pelo André esta manhã!

Car@s amig@s

A inauguração da exposição "fio da Memória" foi um dos momentos mais intensos que vivi nos últimos tempos.
deixo aqui um texto que escrevi, inspirado nesta maravilhosa e solarenga tarde de inverno.
se seguirem o link abaixo, também vão encontrar algumas fots

www.flickr.com/photos/metrografismos

A quem não pode estar hoje, recomendo a deslocação.

Melhores cumprimentos
André

*****************

OS OPERÁRIOS

Os operários vestiram os seus fatos domingueiros e levaram os netos e as memórias a passear.
- Não és tu quem estás ali?
- Maria, aquele é o teu pai!
- Olha, vês aqui? É o avô Malheiro.
Rapazes e raparigas de outros tempos foram o centro das atenções. A fábrica encheu-se e eram as suas vidas que contavam para quem, entre eles, circulava.
- Aqui era a sala de enchimento.
- Está tudo tão diferente… o espaço ficou muito bonito depois de ser limpo.
Histórias antigas, dos que sobreviveram à explosão e de quem já não a pode recordar.
- Este é o Sr. João, este é o Manel, o ti Zé, o Afonso da Mira… já cá não está nenhum.
Trabalhadores especializados ou serventes, toda a família inteira viveu da fábrica. Era perigoso, mas garantia a segurança de um salário fixo.
- Vocês são raparigas novas, não sabem como a vida foi dura para nós. Ganhava 18 escudos, uma miséria.
Vinham para o vale a pé e de bicicleta. Moravam em Queluz de baixo, Barcarena, S. Marcos, da Agualva, Rio de Mouro e em tantos outros sítios.
No sol de Inverno, os dedos retorcidos acariciaram-se nas fotografias.
Riram orgulhosos de se verem na televisão. Os operários estavam contentes.


Sintra, 21 de Dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Afinal os tempos sempre são o que eram...

Nunca a expressão "Aqui há de tudo, como na farmácia" teve tanto sentido como agora!
As farmácias portuguesas são, agora, como antes, uma tábua de salvação para muitas maleitas e também para tantas outras coisas do nosso dia a dia. Então vejamos:
Entramos numa farmácia, que agora, consoante a época do ano, tem uma montra com protectores solares ou com cremes anti-celulite, dispostos em cubos e escadinhas apelativos à pessoa que passa na rua. Portanto, entramos e logo à porta temos um expositor de sapatos ortopédicos, cada vez mais parecidos com sapatinhos normais, e meias de descanso, enfiadas em bonecos de tamanho humano, parecidos com os das lojas de lingerie.
Pelos corredores das farmácias abundam expositores com formas mais ou menos engraçadas a vender coisas para queda do cabelo, gripes e constipações, emagrecimento, vitaminas para a dor da unha do pé, comprimidos para o brilho das unhas, etc, etc, etc...
Chegamos ao balcão e temos potes com batons de todas as qualidades e feitios.
Finalmente, temos uma montra considerável de produtos para bebés, cosméticos e produtos para o cabelo, e numa farmácia em particular, até temos piano e concertos.
A juntar a tudo isto temos ainda um cartão de pontos, que varia entre os cartões das gasolineiras que dão brindes, e os cartões dos supermercados que dão descontos.
O pobredo farmacêutico, que deve ter objectivos mensais de produtos para vender, bem tenta impinjir-nos coisas que afinal não precisamos, mas o que tem que fazer cada vez menos, é mesmo vender medicamentos, que com sorte, quando precisamos não existem em stock na farmácia.
Bem vistas as coisas, podemos resolver muitas das nossas compras na farmácia, onde há de tudo, de facto!
Um abraço felino,
Zorbas

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Estou um pouco atrasada, mas cá vai:



Parabéns Ritas!
Por razões diferentes, esta imagem lembra-me sempre vocês as duas.
Um abraço felino e desculpem o atraso...
L.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

...

Placa para futuros infortúnios:

"A pessoa responsável por este estaminé, com todos os ossos, musculatura, nervos, veias e recheio celular e molecular, saíu para a natação e volta quando o tempo estiver mais azul. Entretanto, por favor, batam a outra porta."
A gerência

Zorbas, o gato