terça-feira, 27 de novembro de 2007

Stay (Faraway, So Close!)

Green light, Seven Eleven
You stop in for a pack of cigarettes
You don't smoke, don't even want to
Hey now, check your change
Dressed up like a car crash
Your wheels are turning but you're upside down
You say when he hits you, you don't mind
Because when he hurts you, you feel alive
Hey babe, is that what it is

Red lights, gray morning
You stumble out of a hole in the ground
A vampire or a victim
It depend's on who's around
You used to stay in to watch the adverts
You could lip synch to the talk shows

And if you look, you look through me
And when you talk, you talk at me
And when I touch you, you don't feel a thing

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...and the day would keep its trust
Stay...and the night would be enough

Faraway, so close
Up with the static and the radio
With satelite television
You can go anywhere
Miami, New Orleans
London, Belfast and Berlin

And if you listen I can't call
And if you jump, you just might fall
And if you shout, I'll only hear you

If I could stay...
Then the night would give you up
Stay...then the day would keep its trust
Stay...with the demons you drowned
Stay...with the spirit I found
Stay...and the night would be enough

Three o'clock in the morning
It's quiet and there's no one around
Just the bang and the clatter
As an angel runs to ground

Just the bang
And the clatter
As an angel
Hits the ground

U2 - Zooropa, 1993

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Lamento a minha teimosia, eu gostava de abandonar este assunto, mas...

Sem querer atacar nem defender ninguém, e a propósito de manipulação da imprensa, esta não funciona só aqui onde vivemos, porque as fontes de informação estão na internet, e eu comecei por ler os jornais da Venezuela quando esta bizarria aconteceu... A minha primeira curiosidade foi: como é que os jornais públicos locais noticiavam o facto de um rei ter mandado calar o presidente do país. Bom, vale a pena ler. Essa não é a minha preocupação maior, o Sr. presidente até podia ter mandado o rei à merda, e eu estaria a borrifar-me para o assunto, mas a situação política da Venezuela, como de outros países, intriga-me e, sobretudo, assusta-me.
O que acham que será o futuro da Venezuela? O facto de Hugo Chavéz ser um presidente eleito, fazer referendos sobre tudo e mais qualquer coisinha, dá-lhe o direito de querer ser presidente vitalício? Isto não é estar agarrado ao poder? E a vontade popular depois disso vai para onde exactamente?
Na verdade, Jose Maria Aznar foi um tipo agarrado ao poder, basta ver como deixou o governo espanhol e como manipulou factos para garantir uma vitória eleitoral, mas felizmente a Europa vai tem mecanismos de alternância política, seja isso bom ou mau, que não permitem a eterna presunção de poder de alguns políticos. O facto de isso não acontecer em muitos sítios (basta ver a Madeira, que não sabemos até quando durará como feudo) torna a governação perigosa, corrupta e, principalmente, instalada sabe-se lá por quanto tempo. Por isso, confesso que a minha visão de tudo isto é cívica e não política, um tipo como o Hugo Chavéz, por melhor que hoje me possa parecer, amanhã ou daqui a vinte anos terá feito da Venezuela o seu feudo. Isto é o que me incomoda, e não precisamos de pintar a ouro alguém, que, sabe-se lá quando, pode vir a fazer maravilhas daquele país, mas por agora, e infelizmente, ainda se vive na miséria e isso não se cura com feudos, pelo contrário, agrava-se.
um abraço felino,
L.

ps1: não voltarei a falar disto, a não ser em circusntâncias onde possamos estar juntos, porque parece que estou a mandar recados, e esta é uma forma muito pouco estimulante para conversar...
ps2: obrigada André por me esclareceres em relação ao acento no nome do Senhor Presidente...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Ainda a propósito do "Porque não te calas"!

OUTRA VEZ, mas mais alto:

O Hugo Chavez, que a esquerda partidária portuguesa defende acerrimamente (sim, porque há uma esquerda não partidária, que se interessa por valores de esquerda sem colaborar na atitude autista dos partidos disponíveis), pode ter sido eleito democraticamente, pode ser aceite por uma população pobre na Venezuela, pode ser um presidente excepcional aos olhos de outros, mas a meu ver, e desculpem pessoalizar isto um bocadinho, já passou das marcas da democracia desde que inventou a sua figura de "Político Todo Poderoso que vem salvar o mundo". Faz-me lembrar alguém que se auto-denominou o "Salvador da sua Pátria", e agora vamos ter que esperar que morra para que o país possa saber o que são eleições outra vez. Com Hugo Chavez, pelo menos, temos a certeza que o povo vai aceitar que ele seja vitalício, com outros, enfim, auto-proclamaram-se. Na génese do problema, qual é a diferença entre referendos e golpes de auto-proclamação?
O segredo da democracia (e felizmente vivemos numa malfadada democracia europeia, que nos permite conhecer o resto do mundo, e que, apesar de tudo, nos permite viver bem) é mesmo a alternância de poder, ou então perdemos o essencial: a mudança.
Aos que não concordam, experimentem viver na Venezuela...

Um abraço felino,

Zorbas

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Amigos, companheiros, palhaços, camaradas deste circo que é a vida...

Parabéns ao Teatro Tapa Furos, a "teatrar" com muita garra e graça desde 1990, ou então não, escolham vocês...
Um abraço estapafurdio!
L.


terça-feira, 13 de novembro de 2007

A propósito de "Porque não te calas?"

O Rei Juan Carlos nunca me enganou! Por baixo daquela carapaça séria, existe um homem capaz de mandar à merda os seus principais opositores! Na verdade está no ramo errado da política, porque não tem que lutar por eleições, o que é uma pena, mas as suas palavras sábias deveriam ser ouvidas por esse mundo fora, mas numa nova versão: porque não te calas e desapareces do mapa mundo, e já agora levas contigo os abutres de poder instalados no teu país e em outros países da América Latina?!
O homem que substituiu o pai natal por figuras dele próprio, que mandou fechar uma televisão privada porque esta lhe apontava o dedo, que quer à força (inspirado no arqui-inimigo de direita Augusto Pinochet) ser presidente vitalício, que obriga os trabalhadores da Venezuela a pagarem mais impostos que aquilo que efectivamente recebem do estado, enfim, um sem número de coisas absolutamente fascistas, TEVE O DESCARAMENTO DE CHAMAR FASCISTA A AZNAR!
Eu não nutro grande simpatia pelo ar hirto e firme de Jose Maria Aznar, no entanto, daí a chamá-lo fascista vai a distância da Venezuela inteirinha. Até quando temos que levar com os Presidentes dos vários países da América Latina que não têm limites na forma de controlar o povo e na forma abusiva de usar o poder? Já agora, onde estariam todos eles quando as Nações Unidas inventaram aquela coisa louca, a que vulgarmente se chama Direitos Humanos, nos quais se inclui um particularmente esquecido lá para os lados da Venezuela, a "LIBERDADE DE EXPRESSÃO"?
Tenho um palpite sobre isto: ele estava na casa de banho de um boteco qualquer e quando chegou ao pé do rádio só ouviu o emissário das Nações Unidas proferir a expressão fascista, para falar de uma praga do mundo, não ouviu tudo o resto. Agora este homem parece-me aquelas pessoas que, coitadas, não aprenderam a falar convenientemente, mas movem-se em meios onde é suposto falar bem, por isso usam imensas "palavras difíceis" para compensar o déficit linguístico, quando na verdade nem sabem exactamente de que estão a falar...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O aniversário do Pedro

O Pedro, com o seu penteado escotista e com os seus óculos intelectuais, não engana ninguém. Na verdade deve ser a única pessoa que conheço que sabe, efectivamente, onde fica o Djibuti e a nascente do Zambeze. Com sabe igualmente a causa de tantos incêndios no país, e comenta ferozmente a política de ambiente que aqui se vive (entre outras coisas, claro está).
Como estamos longe, encontramo-nos frequentemente em espectáculos do Tapa Furos, que assim seja por muito e muito tempo.
Um forte e longo abraço ao Pedro,
Dos amigos
L. & J.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Passados estes meses, uma mensagem para o amigo das montanhas...

Quando acordámos naquela manhã, num misto de algo surreal e de inacreditável, pensámos que a vida não é mesmo justa, pelo menos quando precisamos de alento. Agora, que passou este tempo esperamos sempre encontrar-te numa esquina sintrense, num espectáculo de teatro, num passeio pelo Parque da Pena, algures por aí.
A verdade é que te encontramos muitas vezes, estarás por aí conosco para o que der e vier.
Ao contrário das recentes tendências para os epílogos em certos e determinados blogs de amigos, não nos calaremos no Zorbas, pelo menos para já, porque gostamos de falar com humor, e isto ajuda a encontrar-te todos os dias.
Um longo abraço,
Uma boa caminhada,
Um sol sorridente e feliz que te brilhe do sítio onde nos espreitas.
L.