quarta-feira, 3 de maio de 2023

A debandada (parte 3524, não fosse trágica, até tinha graça)...

 Este país sofre do síndroma "já conheço os cantos à casa, vou pregar para outra freguesia", ao nível da ocupação do cargo lá para os lados de São Bento.

Ainda não era o país republicano que hoje conhecemos e já a corte ia fazer "cenas" para o Brasil, fartinhos até ao tutano desta chafarica.

Assim, cedo na história coletiva, os portugueses aprenderam que para se governar em Portugal, teria que se reconhecer o demérito do titular do cargo anterior, que invariavelmente se espalhava fortemente e deixava um lastro de "JÁ NÃO SE AGUENTA", sendo o seu sucessor, vezes sem conta, o salvador disto tudo. Só que não. 

Portanto, aguardamos as cenas dos próximos capítulos, com apostas para o destino final do titular do cargo presente (eu aposto a titularidade da diplomacia europeia...), e com a certeza que o próximo titular vem salvar o país (que em tempos idos um dos fugitivos designou de tanga, mas que entretanto ocupou as altas instâncias de uma das entidades que mais dinheiro fresco nos exigiu, obrigando-nos a vendar a alma aos chineses e angolanos ricos, que, pasme-se, afinal não eram assim tão endinheirados como pareciam)!

Por estas e por outras é que a história política do país devia ser obrigatória, não só nos bancos de escola, em todas as áreas de ensino, mas principalmente nos cursos de onde se formam estas mentes políticas que depois acham que vão salvar o país, assaltam-nos os bolsos e distraem o comum dos mortais com assuntos de diz que disse, para escolherem bem o local da fuga...




Sem comentários: