segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Adeus Zorbas...

Adeus gato grande, preto e gordo, homónimo deste blog, que tanto carinho nos deste nestes últimos dez anos. Afinal foi mesmo a última festa na cabeça, o último miar de alegria, o último olhar meigo à janela, observando o mundo lá fora...
Boas festas te esperam no nosso encontro estrelar!
Até sempre Zorbas.
L.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Querido Zorbas...

Tu, que não és oficialmente o meu gato, mas és o único gato que considero também como meu, merecias continuar o gato grande, preto e gordo da nossa vida.
Tenho um imenso carinho por ti, que poucas vezes exprimo, e guardo-te o lugar de único gato da minha vida.
Um abraço felino,
L.

PS: desejo que esta seja ainda a tua terceira vida...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tenho mesmo que partilhar isto!

O meu interesse por ténis nasceu com o meu pai, que seguia atentamente este e (TODOS OS) outros desportos. Em algumas ocasiões vimos juntos a final do Roland Garros ou de Wimbledon. Por isso sigo religiosamente os torneios de ténis internacionais e ainda não ganhei coragem para viajar para um destes destinos e ir assistir ao vivo a alguma final (bom, talvez me faltem uns trocos também...).
Ontem, para estupefacção da minha amiga mais íntima (que não entende que eu acorde de madrugada e fique a assistir aos jogos em directo do Open dos Estados Unidos) e torcendo, com sempre fazíamos, pelo campeão Federer, assisti a uma daquelas jogadas alucinantes que só estão ao alcance de alguns, de facto. Por isso partilho convosco...

Sobre encontros imediatos...

É interessante ver como a geração de "velhotes" da Antropologia, que se situa nos 50-60 anos de idade (e não nos oitenta, como seria desejável), está tão implicada na manutenção do lugar consquistado e se esquece que há uma nova massa crítica pujante a trabalhar e a pensar, sobretudo a pensar. A honestidade intelectual de algumas pessoas continua a comover-me, acho mesmo extraordinário que se mantenha num ambiente académico tão hostil, mas esses são os casos raros, as excepções...
O paternalismo com que se tratam pessoas que têm feito o seu percurso académico, que começaram a pensar por si há, pelo menos, dez anos, é por si só irritante!
Mas é bom ter encontros imediatos de terceiro grau nos colóquios, congressos e outros eventos, para perceber que o discurso feito há dez anos pelos mesmos "velhotes" tem apenas imagens novas, as palavras permacem as mesmas, e infelizmente, por uma razão de cultura académica, temos ouvir de novo em conjunto com os comentários sobre eloquência e capacidade de alguns para falar em público.
Se olharmos de fora e desmontarmos o discurso académico que sustenta estas teorias e que ouvimos dez anos seguidos, temos pouco mais que ideias de várias cabeças pensantes reunidas pela boa caneta de alguém, com muito mérito nessa capacidade de escrita.
E mais não digo.

Um abraço felino,

Zorbas, o gato atento...

Ah! É verdade, o propósito deste comentário... Parabéns amiga antropóloga, estiveste melhor que muitos "velhotes" que ouvi!