quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Estou curiosa para ver como é que vão descalçar a bota:)

Hoje um pouco de cinema...
Não há muito tempo fui ver o filme Babel (daquele tipo "espânico" - segundo os americanos, cujo nome é dificil de pronunciar) e achei que era uma boa dose de violência psicológica. No entanto, a prestação de alguns actores é excelente, a ironia da história é realista (porque se desenrolarmos um novelo de lã temos histórias em cada volta que se pegam umas às outras), e a fotografia do filme é realmente admirável, sobretudo pela capacidade de nos fazer chegar aos sítios distintos onde se passa cada uma das narrativas.
Posto isto, o que me ocorre, como crítica mais ou menos esclarecida, é que este filme continua um tipo de abordagem do realizador que não é nova, que não acrescenta muito à sua obra.
Feita a introdução e explicação, segue-se a pergunta: onde é que os críticos de cinema do Público têm a cabeça para considerar este um filme que se deve evitar ver? A avaliar pela capacidade crítica dos senhores este filme não só é a evitar como deveria ser banido da história do cinema. Os mesmos críticos que apontam este como um erro cinematográfico, também atribuem estrelas de mérito ao filme mais recente do tresloucado Mel Gibson, que deveria ter o cérebro na picadora de gelo quando realizou o Apocalíptico. Bem vistas as coisas, o cinema do cowboy australiano com pretenção a qualquer coisa, é tudo menos a ver. Vejamos: os Maias, ou Incas, ou Azetecas (para ele é indiferente, ele nem sabe localizá-los muito bem) teriam fisionomia de Índios da Amazónia, ou quanto muito de Mexicanos, mas de mestiços seria pedir muito, já que os portugueses e os espanhois ainda não teriam chegado com as naús cheias de escravos à América Latina. Portanto, parece que afinal ainda não haveria mestiçagem com africanos a esta altura do campeonato.
Também me parece incrível o Mel Gibson presumir que os Maias (ou whatever) também conheciam o Inferno, porque eu, que não frequento a Igreja Católica, sei bem que este é um conceito mais ou menos Católico, e que se calhar, os povos nativos da América do Sul ainda não estariam familiarizados com esta ideia (pelo menos até chegarem missionários e colonos com gripe e tuberculose que dizimaram populações inteiras). Talvez a ideia do heroizinho americano, que passa por todas as barreiras possíveis e imaginárias e vence, não se aplique fora do universo Hollywoodesco. Estas coisas ficam melhor para um tal Rocky Balboa, que parece que resolve tudo ao murro e que ganha sempre.
Ah! Os críticos do Público vão adorar mais um episódio desta saga épica do boxer com a maior capacidade de grunhir de que há memória na história do cinema. Não quero ser má, mas sabem que este senhor começou a sua carreira cinematográfica na pornografia?
Se calhar é o próximo passo dos críticos do cinema do Público (lamento repetir esta coisa do nome do jornal tantas vezes, mas é para não esquecerem), procurar as pérolas pornográficas gravadas por Sylvester Stallone.
Tenho dito,
Abraços felinos,
Zorbas

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

É uma menina:)

Aos novos pais de uma menina (que ainda não nasceu):

PARABÉNS pela vossa nova aventura:)

Um abraço felino
L.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Voltei aos primeiros dizeres desta banca...

Hoje resolvi reler algumas alarvidades que escrevi neste blog (a opinar desde Abril de 2006...) e concluí que:

> Não estamos mesmo nada inspirados para escrever coisas engraçadas desde Setembro de 2006;

> Não gostamos do espírito lamechas de alguns dizeres últimos;

> Preferíamos que os amigos contribuíssem mais para a coisa ser mais animada.

Logo, contra mim PROTESTO e submeto, a partir de agora, a escrita a um exame cómico altamente rigoroso para trazer de volta uma alegria temporiamente perdida.
Para os viajantes habituais, o protesto também é convosco, eu nunca fui lamechas, pelo contrário, por isso, façam o favor de puxar pela minha ironia e sarcasmo.
Desde já vos agradeço,
Zorbas.

PS os abraços e beijos felinos são só para quando isto estiver mais animadinho:)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

30 vezes as estações do ano

Aqui vão as trinta linhas deste dia...
> João - O amor da minha vida e aquele que sempre está para tudo:)
> Papás - os mais que tudo e por tudo o que têm feito por mim;
> Irmão e família - não há nada que nos console tanto como os abraços dos irmãos;
> Sogrinhos - sempre me ensinaram como é bom estar em família (por isso têm um lugar especial no meu pensamento);
> Cunhadinho - o meu irmão mais novo, ainda que herdado...
> Tia Zé - minha tia emprestada (e do Amadeu) e genialmente bem disposta;
> A família - toda, com especial atenção para as avós, duas mulheres de armas de quem acho que herdei a força e a rebeldia;
> Manuela Pedro Fred e Filipa - a continuação da casa dos meus pais, mas no andar do lado;
> Andrea e Hugo - a minha amiga de sempre, mesmo longe está no meu pensamento todos os dias;
> Paula e uma grande alma - a minha amiga de sempre com coragem de dar e vender;
> Rui e Ana - os meus amigos de sempre e para sempre no never ending story;
> Miguel e Clara - o meu irmão mais velho e a minha amiga mais mamã de todas;
> António e Sandra - o meu irmão mais velho que agora é pai e a amiga dos banhos de mar;
> Sandra e Luís - uma linha para todas as risotas, noitadas e loucuras que passámos nestes anos;
> Rita e Carlinha - as amigas que estão em horas impróprias e a conversar até não puder mais;
> Marco e Sonia - Os amigos de um turbilhão de coisas e de muita loucura;
> Pantagruel e Tânia - os amigos do cartãozinho e dos serões no campo;
> Sérgio e Catarina - os amigos dos horários loucos mas da sempre boa disposição;
> Samuel e Sofia - o amigo que telefona sempre, mesmo quando eu não me lembro de ligar;
> Isa e Gonçalo - com tantas coisas tão recentes, tem sido simpático encontrar-vos e receber um bocadinho do vosso bom espírito;
> Mafalda - presente nas passagens de ano e nos momentos difíceis;
> Rita - a mais antropóloga das minhas amigas;
> Amadeu - o meu priminho;
> Sena e Ana - os amigos das viagens e de muita curiosidade cultural;
> Rogério - o meu amigo do cinema e da loucura do trabalho;
> Branca e Teresa - o meu sorriso em muitas parvoíces do MNE;
> Manuela - a minha escola de vida na vontade de viver;
> OS TAPA FURINHOS - que continuam uma geração de ouro
> Os amigos não descritos mas presentes:)

PS - não tem nenhuma ordem esta lista, vocês são TODOS genuinamente importantes para mim SOBRETUDO PARA QUE EU CONSIGA CONTINUAR A SORRIR
PS 2 - talvez com sessenta anos seja possível escrever todas as linhas...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Cansaço

O Zorbas vai encerrar temporariamente comentários e afins por cansaço acumulado com coisas menos boas da vida. Quando a vida sorrir um pouco mais deixaremos de estar menos entorpecidos e com mais vontade para escrever.
Um abraço felino aos Amigos todos
L.

PS não acreditamos que haja vontade suficiente para celebrar 30 primaveras, mas esperamos que a história mude, pelo menos um bocadinho.
PS2 o tipo ou a tipa que nos rogou pragas já pode parar, já atingiu o suficiente.
PS3 se não vivesse estes últimos meses jamais acreditaria ser possível acontecer tanta coisa tão má em tão pouco tempo.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Uma vénia a um dos génios da Música pelos seus 60 anos...

"When I Live My Dream"

When I live my dream, I'll take you with me
Riding on a golden horse
We'll live within my castle, with people there to serve you

Happy at the sound of your voice

Baby, I'll slay a dragon for you
Or banish wicked giants from the land
But you will find, that nothing in my dream can hurt you
We will only love each other as forever

When I live my dream
When I live my dream, I'll forgive the things you've told me

And the empty man you left behind
It's a broken heart that dreams, it's a broken heart you left me
Only love can live in my dream
I'll wish, and the thunder clouds will vanish

Wish, and the storm will fade away
Wish again, and you will stand before me while the sky will paint an ouverture
And trees will play the rhythm of my dream

When I live my dream, please be there to meet me

Let me be the one to understand
When I live my dream, I'll forget the hurt you gave
Then we can live in our new land
Till the day my dream cascades around me
I'm content to let you pass me by
Till that day, you'll run to many other men
But let them know it's just for now
Tell them that I've got a dream
And tell them you're the starring role
Tell them I'm a dreaming kind of guy
And I'm going to make my dream
Tell them I will live my dream
Tell them they can laugh at me
But don't forget your date with me
When I live my dream


David Bowie

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Temos inveja da fotografia artística de certas e determinadas pessoas que publicam em Blogs, por isso, cá vai a 2.ª parte do post anterior...


Bruxinha...

Mesmo com cansaço, com pouca vontade para a vida do dia a dia, com um peso do tamanho do mundo sobre as costas, és muito corajosa e eu admiro a tua força todos os dias.
Por isso, neste dia particular, espero que encontres nos amigos aquilo que te ajuda a continuar. Eu estarei cá para todos os murros que te apeteça dar no saco.
Adoro-te,
L.

PS: ainda hoje, quando olho para o sal grosso, me lembro da velha história do QUEM É QUE LEVA O SAL e o PH? E acredita, tenho sempre um sorriso em mente...