quinta-feira, 11 de maio de 2006

Pelo menos estamos no ranking...

Um estudo internacional revela que Portugal se encontra no 43.º lugar de um ranking de 60 economias mundiais. Como vinha no jornal Público (11-05-2005):

Portugal subiu duas posições no ranking de competitividade do Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Gestão (IMD), ocupando agora o 43º lugar, interrompendo a tendência descendente que apresentava desde 2001.(...)
O IMD subdivide o índice geral por dimensão da população, regiões e Produto Interno Bruto (PIB) por habitante. No primeiro, relativo ao grupo das economias com menos de 20 milhões de habitantes, Portugal ocupa a 26ª posição entre 31 países, o que constitui uma recuperação face ao 28º lugar da edição anterior. (...)
Os rankings são baseados em 312 critérios, que se dividem em 126 indicadores estatísticos extraídos de informação disponibilizada por organizações internacionais, nacionais e regionais; 113 baseados em inquéritos de opinião; e 73 que são apresentados como informação de background mas não utilizados na construção das ordenações.

Como será que conseguimos enganar os países atrás de nós? Bem vistas as coisas se contarmos com as economias da Europa, dos EUA e do Canadá teremos 30 lugares preenchidos (a contar com a Suíça), se a estes juntarmos a do Japão, da China e de um ou outro país mais ou menos desenvolvido encontramos aí a explicação para o nosso 43.º lugar neste ranking.
A iliteracia portuguesa também terá feito das suas e as entidades portuguesas responsáveis pelo inquérito terão tido algumas dificuldades em responder a tantas perguntas, principalmente nas situações em que não havia escolha múltipla!
Na verdade, os países que não conseguiram ultrapassar-nos estão a meio caminho de chegar à bancarrota ou ao golpe de estado, ou então são os principais responsáveis pelos consecutivos aumentos de petróleo e da nossa pobreza interna.
Bom, mas mesmo a sério, como é possível que neste país de praias, sol e mar, ainda não nos tenhamos rendido a um espírito mais relaxado e descontraído? É que o faducho e a triste sina portuguesa já passaram de moda! E a descontração pode mesmo vir a ser o caminho para finalmente passarmos a estar no terceiro mundo com orgulho e perdermos de vez as aspirações a primeiro.

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