sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Após muitos meses...

Parece que me tenho esquecido do estaminé, mas a verdade é que o "livro das caras" não nos permite deixar fluir a criatividade descritiva.
E então parece que no Arquipélago da Madeira se instalou um senhor feudal, nos idos anos 70 (ou 80?), que até ao presente tem posto e disposto sobre a vida dos Madeirenses. Se não vivessemos numa democracia eu diria: bom, amigos madeirenses, se o elegeram, tomem conta dele! Mas como nos fica bem a abertura de receber mesmo aqueles que não desejamos, vai de achar que a Madeira, apesar de eleger o senhor feudal, não merece tamanho castigo. E então, não que tenha um ódio à figura, porque como pessoa me é completamente indiferente (como são os outros todos, aliás), mas porque merecemos viver em Democracia e não em democraciazinha, o senhor feudal vai de dizer que não aplica austeridade, que não recebe o suficiente e que este país está cheio de gente banana (o que até lhe fica mal, porque a banana é uma das frutas que mais abunda no seu "território"). Bom, a verdade é que, se calhar e infelizmente, tem razão. A Madeira tem uma das regiões mais pobres do país, tem problemas de desenvolvimento que cheguem e que sobrem, mas também parece que tem dinheiro que circula e que ninguém percebe bem onde acaba, tem obras públicas que nunca mais acabam, e tem a maior percentagem de funcionários públicos do país (por comparação com os distritos continentais e com os Açores). Ora bem, então em que ficamos? Para onde vai o dinheiro da Madeira e porque razão são os seus habitantes excepção no que toca às medidas de austeridade a que estamos sujeitos?
Com o devido respeito por todos os madeirenses, quer me parecer que o tempo do feudalismo e do beija mão já acabou, por isso, nas próximas eleições regionais, pelo menos cumpram o sonho do resto do país que é acabar com o último resquício do feudalismo em Portugal. Agradecemos nós e, provavelmente daqui por uns anos também vocês nos agradecem!
Se querem manter a fera no poder não será pedir muito tornarem-se independentes!...