segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Direitos e deveres

Temos o direito de ter uma quadra festiva. Temos o dever de calar uma classe de tecnocratas impertigados que encheram os bolsos à custa do trabalho dos outros e agora querem convercer-nos que não há Natal, nem festas que nos valham.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O nosso País Low Cost

Desde o verão sem nada para dizer? O ano não acaba sem partilhar isto com o Mundo.
Em 2007 vivia num país que era mais ou menos desenvolvido, com políticos mais ou menos honestos (bom, talvez não), com uma economia mais ou menos crescente, com bancos mais ou menos seguros, com uma saúde mais ou menos gratuita, com uma educação mais ou menos universal e, acima de tudo, com direitos mais ou menos iguais para todos.
De repente aparece do nevoeiro, qual sebastião desaparecido, um fenómeno internacional que muda o cenário.
Este país mais ou menos pequeno tornou-se mais ou menos impossível de governar. Então as coisas mais ou menos garantidas deixaram de figurar no nosso cenário. Agora vivemos no país dos direitos low cost, ou seja, queres melhor economia paga uns quantos milhões a uns manfios internacionais que eles garantem que a tua economia não se afunda; queres melhores políticos, paga para se formarem no estrangeiro, porque aqui não se aprende política boa, só da reles; queres melhores bancos, paga juros astronómicos a três mega instituições, que mais não fazem do que nos manter pobres e pequenos como lhes dá jeito; queres saúde, paga; queres estudar, paga; finalmente, queres pensar e falar ao mundo, o melhor é guardar para ti, porque esse direito é como o cartão de milhas dourado, só alguns é que têm garantido!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Após muitos meses...

Parece que me tenho esquecido do estaminé, mas a verdade é que o "livro das caras" não nos permite deixar fluir a criatividade descritiva.
E então parece que no Arquipélago da Madeira se instalou um senhor feudal, nos idos anos 70 (ou 80?), que até ao presente tem posto e disposto sobre a vida dos Madeirenses. Se não vivessemos numa democracia eu diria: bom, amigos madeirenses, se o elegeram, tomem conta dele! Mas como nos fica bem a abertura de receber mesmo aqueles que não desejamos, vai de achar que a Madeira, apesar de eleger o senhor feudal, não merece tamanho castigo. E então, não que tenha um ódio à figura, porque como pessoa me é completamente indiferente (como são os outros todos, aliás), mas porque merecemos viver em Democracia e não em democraciazinha, o senhor feudal vai de dizer que não aplica austeridade, que não recebe o suficiente e que este país está cheio de gente banana (o que até lhe fica mal, porque a banana é uma das frutas que mais abunda no seu "território"). Bom, a verdade é que, se calhar e infelizmente, tem razão. A Madeira tem uma das regiões mais pobres do país, tem problemas de desenvolvimento que cheguem e que sobrem, mas também parece que tem dinheiro que circula e que ninguém percebe bem onde acaba, tem obras públicas que nunca mais acabam, e tem a maior percentagem de funcionários públicos do país (por comparação com os distritos continentais e com os Açores). Ora bem, então em que ficamos? Para onde vai o dinheiro da Madeira e porque razão são os seus habitantes excepção no que toca às medidas de austeridade a que estamos sujeitos?
Com o devido respeito por todos os madeirenses, quer me parecer que o tempo do feudalismo e do beija mão já acabou, por isso, nas próximas eleições regionais, pelo menos cumpram o sonho do resto do país que é acabar com o último resquício do feudalismo em Portugal. Agradecemos nós e, provavelmente daqui por uns anos também vocês nos agradecem!
Se querem manter a fera no poder não será pedir muito tornarem-se independentes!...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Já percebemos a mensagem!

É obviamente o comentário ao auto-proclamado "Presidente até que a morte nos separe" Mubarak e a sua senda em manter-se no poder.
Valha a coragem de quem não arreda pé.
Um abraço felino,
Zorbas, o gato solidário...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

É a vida

Frases lapidares como esta desconcertam-me! O que está implícito nestas três palavrinhas é uma sábia síntese dos conformados. Como não me conformo com nada, pelo contrário, tenho sempre a impressão que nada é a vida, a menos que façamos por ela, venho expressar o meu entusiasmo pela minha falta de síntese!
Bem hajam todos os que acham que a vida é mais que "É a vida...", e que acreditam que podemos mudar o mundo, se assim o entendermos.
Um abraço felino,
Zorbas, o gato grande preto e gordo...

PS - já passámos das 300 mensagens!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O primeiro dia do resto da nossa vida...

Há 17 anos, não a esta hora, mas aproximava-se o momento em que a minha vida mudaria para sempre! E, apesar de não saber na altura, me tornaria uma pessoa melhor e me faria sentir amada e companheira da minha alma gémea!
Parece mentira, mas venham mais 17 e outros tantos!
Com amor,
L.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

...

Chegou a tua hora... Fico sempre com o cheiro a tarte de requeijão na casa, um espírito natalício e o teu livro das receitas. E ainda assim, já tenho saudades!
Até sempre,
Tua neta.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Antes que me esqueça...

Parabéns amigo mais político de todos! Forte abraço eletrónico e quando quiseres descer a rua aparece.
Um abraço felino,
L. M. e J.

Que venha lá a malta dos mercados!

Srs. Políticos governantes e ex-governantes deste país, e ainda gente com cargos importantes a esmifrar dinheiro ao orçamento de estado e aos portugueses, sem que eles realmente possam dispensar-vos:

O impasse é pior do que a bancarrota. Então, pelo sim pelo não, convoquem lá os que têm que convocar, reunam lá com os "mercados" e assumam que fizeram merda nos últimos 20 anos, por isso agora temos todos que pagar! Vale mais descambarmos agora, sós e a flutuar pela chamada Europa, do que levar uns quantos países atrás, e acabar-se o pacto europeu para todos... Por favor não levem bons destinos de emigração atrás, porque se este país afundar temos sempre o conforto de saber que podemos ir para outro melhor!

Obrigada,

Zorbas, o Gato