quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Família "non sense"

O que dizer a uma criança com menos que três anos chega junto de um boneco de neve e pergunta - Papá, mamã, são aqui as nossas férias?
Devemos dizer que felizmente, e apesar da depressão colectiva no nosso país, não perdemos o humor e principalmente, sem nos darmos conta, temos um novo contributo non sense na família. Sim, realmente chegámos, mas esperemos não passar aqui (no meio de gelo, entenda-se) todas as férias!
É hilariante como estas coisas surgem todos os dias e até nos esquecemos delas. Também tivemos que responder à pergunta - Para onde caíu aquela estrela? E como explicar a uma criança o que é uma estrela cadente. Mas melhor que isto é mesmo o nariz desligado, quando afinal está entupido... Códigos de uma forma de ver o mundo que tem escola lá em casa!
Um abraço felino,
Zorbas, o gato

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Parabéns nas estrelas...

Obrigada pela inspiração que me deste e dás, mesmo agora, passado este tempo!
Não passa um dia em que não pense o quanto gostava que estivesses aqui...
Parabéns e até ao nosso encontro estrelar!
Tua filha,
L.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quase que apetece dizer "Não sei, não sou de cá!"

Como em tantas outras coisas, normalmente quando me perguntam pelo melhor do meu país, hesito sempre. O clima, a comida, o mar, parecem-me sempre boas respostas.
Mas depois de um bocadinho, eventualmente o espírito criativo e o permanente desenrasque parecem-me ainda melhores.
Francamente, se pensar a fundo, o que me apetece mesmo mesmo dizer é:
"Não sei, não sou de cá."
Por uns meros quinze dias teria nascido em Moçambique.
A minha ascendência é germânica e andaluz da parte do pai e sabe deus de onde da parte da mãe, mas algures entre as Astúrias e Trás-os-Montes.
Por isso, por mais que me convença que nasci aqui, efectivamente não me reconheço na justiça deste país, não me reconheço no ensino deste país, não me reconheço na generalidade da população portuguesa, não digam que o país somos todos, porque parece que umas pessoas são mais cidadãs que outras, não me revejo na massa trabalhadora, porque estou à margem do mercado de trabalho, não me revejo na classe do patronato, porque me parecem todos os gestores de mercearia, que mesmo em grandes posições pouco ou nada sabem do que têm em "stock", não me revejo na massa crítica e intelectual portuguesa, porque falam apenas uns para os outros sem olharem realmente para este país, e principalmente não me reconheço na classe política geral deste país, porque soa a falsa e a oportunista desde que me lembro, sobretudo porque há anos a fio nos atiram com pás de areia para os olhos.
Com o tempo virá um tipo igual ou pior que os actuais políticos, possivelmente pequenino e maquiavélico como o parvalhão do ditador que tirou Portugal do mapa-mundo 40 anos, e que tornará este país ainda mais pequenino e ajoelhado perante outros países, aí, finalmente direi que nasci cá mas por engano dos meus pais, que estavam desorientados e queriam rumar para outro destino só que infelizmente o avião aterrou aqui!
Será que estou só nisto ou é mesmo o efeito de costelas muito diversas?
Um abraço felino,
Zorbas, o gato do mundo...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É oficial...

VEM AÍ UMA NOVA SEMENTINHA!
Ontem vimos a sua primeira fotografia...
Está tudo bem e esperamos mais uma princesa no nosso castelo!
Um abraço felino,
Zorbas, O gato mamã.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mau, mau mau Maria!...

Mas estão a brincar ou quê?

http://www.publico.pt/Cultura/dinheiro-dos-bilhetes-para-arcade-fire-comeca-a-ser-devolvido-amanha_1463859

TOMARA QUE NÃO DECIDAM NADA, é o que desejo aos chefes de estado empertigados que passam a vida em cimeiras que só nos lixam a vida...

Um abraço felino
Zorbas, o gato lixado pelo concerto a que não pode assistir.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mais uma reflexão...

Com um concerto maravilhoso na semana passada (terá sido mesmo?) ou talvez há mais que uma semana, voltei a ter um rasgo de sarcasmo interior, porque estas viagens para Coimbra deram que pensar e estar com os amigos (ainda que uma boa parte do tempo a ver chegar ambulâncias a uma urgência) dá-me sempre ganas de rir de coisas absurdas.
Hoje o absurdo é não conseguir para de rir das coisas que se tornaram banais, como dizerem-nos todos os dias que para manter o "estado social" é preciso cortar nas despesas. Mas quais despesas?
Queremos que a população portuguesa aumente, como é que isto se faz: corta-se a torto e a direito nos apoios dos pais que têm mais filhos (ainda que possam ter menos dinheiro).
Eu dispenso o dinheiro dos contribuintes portugueses para educar um filho ou uma filha, mas porque aos olhos do "SISTEMA" eu sou para lá de rica (vou tentar perceber onde estão as minhas poupanças escondidas porque não dei por elas ainda), principalmente porque sou bolseira, nunca tive um contrato de trabalho a sério na vida e não pago impostos enquanto estiver nesta condição. Assim sendo, por mim e por princípio, se não pago nada, também não quero receber nada, mas gostava mesmo de saber onde é que me esconderam as tais poupanças, é que me dava jeito umas férias nas Caraíbas.
A conta de telefone que tenho em casa é superior ao que o Estado pagaria de abono à minha família, e tudo bem, se posso pagar aquela conta, porque recebo uns trocos de abono? O curioso é o argumento que tive que esgrimir com o funcionário da Segurança Social, que me dizia "faça a prova dos seus rendimentos para não perder este direito". Mas qual direito? E provar o quê? E em que sítio? Não quero provar nada, porque se eu não preciso destes "trocos" alguém precisa de facto e também não chega a eles, por isso que se dane o abono e o argumento dos direitos, que é uma filosofia em desuso neste país.
A pulhice maior destes miseráveis governantes é esconderem o jogo, como quem, com pressa em arrumar uma casa por visitas inesperadas, varre o lixo a correr para baixo do tapete de entrada, só que neste caso o lixo vai continuar cá e pelos vistos duplicar e quadriplicar até que os portugueses (que na verdade querem lá saber de quem governa, querem é o dinheiro no fim do mês e ver o seu clube de futebol campeão no fim da temporada) se fartem de pagar e comecem a fugir ou a cair que nem tordos, mas por favor não se cheguem perto dos hospitais, porque pelo andar da carruagem, se estiverem só há espera de alguém que pode estar realmente a cair que nem tordo, até isso terão que pagar...
Um abraço felino,
Zorbas, o gato

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Palavras para quê...



É verdade! Parabéns irmão (sim eu sei que me esqueci...).
Um abraço felino,
Zorbas, o gato esquecido

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mais uma vez, és o mmmaaaiiiooorrrr!

Tenho orgulho em ti irmão. Genuíno orgulho por alguém que toda a vida olhou para mim como a menina de quem devia tomar conta. Sempre achei que tinhas crescido mais que eu, mas como só tens uns meses de diferença, isto é bizarro.
Os amigos todos também estimam a tua pessoa, em parte porque eu transmito o teu percurso, e também porque é fácil gostar de ti.
Pois chegou a hora de te dizer publicamente que, como sempre, continuas o MMAAIIOORR!
Um beijo daqui ao Luxemburgo,
Miss you,
Tua,
SIS

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

É a vida...

Passam muitos dias desde que não venho aqui... Agora que estou empenhada num evento mais ou menos nacional, de proporções razoáveis, resta-me dizer: É a Vida!
Não encerro portas ainda, porque nunca se sabe o tempo que se tem nas mãos, mas seguramente estes espaços de tempo vão sendo dilatados.
Um abraço felino,
Zorbas, o gato

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tenho isto para partilhar convosco...



Ok, a imagem não é grande coisa, porque eu aparentemente não nasci para fotografar (por mais que goste), mas parece que há sítios assim lá em cima, onde também há planetas sem fim e por aí fora...

Não deixa de ser singular a imagem do São Pedro a sair de joelhos de uma tendinha antes de deitar chuva ao povo...

Um abraço felino,

Zorbas

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Outros campeonatos do Mundo...

http://tv.eurosport.pt/cycling/storynews_sto2386933.shtml

Pensei escrever qualquer coisa, mas para quê, a linha da meta por um fio de cabelo chega!
Obrigado!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Isto é que é a Odisseia...

Tenistas elogiam Isner e Mahut
DUELO IMPRESSIONA COMPANHEIROS DE PROFISSÃO

Ao longo desta quinta-feira foram vários os tenistas que comentaram publicamente o feito alcançado por John Isner e Nicolas Mahut, os jogadores que disputaram um encontro durante mais de 11 horas, ao longo de 3 dias. Sharapova disse inclusivamente que se esta maratona tivesse acontecido com ela, a esta hora estava no hospital...

Maria Sharapova: "É incrível o que eles fizeram. Heróico. Todo o Mundo está a falar disto, o que é muito bom para o ténis. Mesmo as pessoas que não se interessam pela nossa modalidade ficaram impressionadas. Se tivesse acontecido comigo muito provavelmente a esta hora estava no hospital... Em certa medida, se calhar o melhor é recorrer ao tie-break no 5.º set, não é tão violento física e mentalmente."

Andy Murray: "Isto nunca mais vai acontecer, a menos que eles se reencontrem no ano que vem... Assistimos a um momento inexplicável. O mais impressionante é que quando vi o Isner no balneário hoje, antes do encontro, ele estava com bom ar."

Caroline Wozniacki: "É uma loucura. Estou triste pelo Mahut e feliz pelo Isner. É um encontro que entra para a história sob todos os pontos de vista. Uma loucura!"

Jo-Wilfried Tsonga: "Eles deviam ser membros vitalícios de Wimbledon! Mais ninguém vai fazer isto. Estou triste pelo Nico (Nicolas Mahut), é um jogador que aprecio muito."


Data: Quinta-Feira, 24 Junho de 2010 - 19:19
In Record...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Já me tinha esquecido que ainda sei escrever...

Ora bem temos muito para contar...
Ondas, mergulhos, praia, viagens de barco, carro e hotéis perdidos pela Espanha fora... Foram uns dias do catano e agora a depressão do regresso a este país cinzento!
Hoje partilho convosco o oito e oitenta mais recentes nas notícias desde que regressámos.
Pagam-se portagens nas SCUT desse país fora (o que em particular não me parece mal, passo a vida a pagar para entrar em Lisboa e alternativas, give me a break!... Além de achar errado eu ter que pagar para andar em Lisboa e os tipos do PAPEL com os ferraris do país acharem mal pagar para chegarem ao Porto). Mas o requinte de malvadez não é pagar portagens, é instalar o CHIP Big Brother nas matrículas, para cobrar, além de portagens multas e afins (que dão imenso jeito para combater o défice e engrossar os bolsos do estado...) e controlar os nossos movimentos. Não é por nada, mas será que os desgraçados dos motoristas dos ministros, que cavalgam estradas por esse país fora (para os chefes que transportam poderem "asneirar" mais depressa), vão dar o exemplo no chip, ou estão ilibados das multas?
ISTO ERA O OITENTA. Para o oito, que é mais pequenino e contudo mais doloroso, a nossa presença nas decisões europeias é qualquer coisa. Cada mês que passa somos mais e mais pequenos, cada mês que passa somos piores alunos e cada mês que passa mais os OITENTA desta roda ganham mais dinheiro à nossa custa, facto que não iliba a classe de ministros defensores de betão armado e obra à vista, que se muito se orgulharam e destapar placas por esse país fora.
Portanto resta-nos ver horas de Velório e Cerimónia Fúnebre do SARAMAGO, que muito respeito pela obra e que entendo que é um dos nossos melhores escritores de sempre, mas que invadiu de tal forma o horário noticioso que me cansei de ver; e o Futebol, com F grande porque é a primeira vez que um país africano organiza um evento desta dimensão mundial e isto vai ficar na história (goste-se ou não do estupor das cornetas).
A escandaleira à volta do Sócrates é só mais uma para o seu extenso currículo, creio que já nem precisa de ser notícia, para ele o meu: JÁ CHEGA, JÁ PERCEBEMOS! Agora podia parar porque daqui a pouco nem o "Notícias do Incrível" quer publicar as suas trapalhadas, por aborrecimento do público.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Parabéns atrasados amiga das plantinhas...

A chamada às 8h da matina era para ser no teu dia de aniversário, assim era surreal o bastante para acreditares que fosse nossa!
Mas como deixei passar o dia e os dias seguintes sem me lembrar, cá vai, com pompa e circunstância:

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Já não temos tempo para nada...

A pressa. O chefe aos berros, a correria no trânsito e a necessidade de saber notícias.
No fim, quando nos deitamos na cama, sentimos que o tempo não chega, mas infelizmente só para coisas inúteis.
O que eu gostava mesmo era de ter tempo para não fazer nada...
Um abraço felino,
Zorbas, o gato

segunda-feira, 29 de março de 2010

Um refresco...

O concerto dos Nouvelle Vague no Olga do Cadaval na sexta feira passada!
Um abraço felino,

Zorbas, o gato que gosta de música

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ironias do Destino!...

Família de haitianos sobrevive ao sismo do Haiti e ao do Chile

Protecção divina ou muita sorte têm abençoado uma família haitiana que, no espaço de um mês, sobreviveu a dois dos piores sismos da História. A família Desarmes estava em Port-au-Prince quando ocorreu o terramoto de 12 de Janeiro e fugiu para o Chile, onde também sobreviveu ao sismo do fim-de-semana passado.

Oito membros da família Desarmes deixaram o Haiti duas semanas depois do sismo devastador, que matou perto de 300 mil pessoas, para se juntarem a um outro familiar - Pierre, músico, de 34 anos - que vivia no Chile.

Pensando que estavam a salvo do caos e da destruição de Port-au-Prince, a família acabaria refugiada num país fustigado, no passado sábado, por outro abalo de grandes dimensões.

Todos os membros da família sobreviveram às duas catástrofes, mas agora vivem no jardim da casa em Santiago do Chile.

"Deixei o meu país e vim para aqui por causo do sismo. E aqui, acontece-me a mesma coisa!", disse Seraphin Philomene, jovem de 21 anos, prima de Pierre.

"Pensei: meu Deus, deixei o meu país onde não morri e vou morrer aqui?", acrescenta desalentada e com receio das réplicas.

Pierre tenta acalmar família. A família - pais de Pierre, dois irmãos e suas famílias e dois primos - vivem em Santiago desde 23 de janeiro passado.

O músico é vocalista de uma banda de reggaton muito popular no Chile e conseguiu, com ajuda consular e de outro familiar nos EUA, tirar a família do Haiti poucas horas depois de receber mensagens escritas de telemóvel com instruções.

"Tenho-lhes dito que o Chile é um país calmo e que não há problemas em ficarem aqui. Há tremores mas são muito pequenos e os edifícios aqui são construídos à prova de sismo. Não há problema", disse Pierre, sem no entanto conseguir acalmar os seus familiares.

"Sentir-me-ia muito melhor se tivesse um emprego e conseguisse esquecer tudo o que me lembra qualquer sismo e se nenhum sismo voltasse a acontecer", disse Stanley, 32 anos, irmão de Pierre e pai de uma menina de dois anos.

"Salvou-se do rio para ir parar ao mar"

A prima Seraphin Philomene pretende ficar no Chile e trazer os pais e irmãos para o país, que vivem numa localidade a 145 quilómetros da capital haitiana. Foi a única a sair do país porque estava a estudar em Port-au-Prince, onde vivia com os tios e primos.

Membros da agência de notícias Associated Press conseguiram contactar o pai de Seraphin e dizer-lhe que toda a família estava bem no Chile, já que estes não tinham ainda tido notícias desde o sismo.

Sobre a sorte da filha, o Sr. Philomene lembrou-se de um ditado haitiano: "salvou-se do rio para ir parar ao mar". Mas o pai de Seraphin diz estar muito feliz com o facto desta estar a salvo e que gostaria de se lhe juntar no Chile.

terça-feira, 2 de março de 2010

É assim que se ganha dinheirinho!

Ainda não me tinha ocorrido! Mas reparei agora que a GALP energia, que promove neste momento uma campanha de solidariedade para apoiar a reconstrução dos estragos ocorridos na Madeira (sem comentários para as consequências da construção selvagem nesta região), aumentou exactamente um cêntimo por litro (o valor que destinou à ajuda humanitária) antes da campanha arrancar.
Não me tinha ocorrido isto, excepto agora que comecei a reparar que os preços das restantes gasolineiras subiram com uma semana de diferença, e que a Galp acompanhou novamente a subida com mais uns cêntimos por litro!
Por mim preferia ter um carro electrico, mas como ainda só se vendem hibridos, que precisam de gasolina para funcionar, continuo presa a este Tesouro Preto para muito boa gente endinheirada...
Portanto quando for grande quero ter uma gasolineira, para poder fazer caridade com o dinheiro dos outros.

Um abraço felino,

Zorbas

PS: Na verdade eu já sou grande, mas ainda não sou suficientemente crescida!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Coisas que nos alegram... (obrigada amigo)

U2 regressam às edições: novo álbum chega às lojas em Junho de 2010
15.02.2010 - 11:02

Os U2 vão editar um novo álbum no próximo mês de Junho, garantiu Bono Vox, em declarações ao jornal “Independent”.

O registo, cujo título será “Songs of Ascent”, funcionará como uma segunda parte de “No Line On The Horizon” (à semelhança de “Zooropa”, que funcionou como continuação de “Achtung Baby”) e voltará a contar com a produção de Brian Eno e Daniel Lanois, desta feita, com a ajuda de Steve Lillywhite.

Do disco farão parte alguns temas que ficaram de fora de “No Line On The Horizon”, bem como sobras de outras edições anteriores, como, por exemplo, de “How To Dismantle An Atomic Bomb”, de onde foi retirado o tema North Star.

Winter (incluída na banda sonora de “Brothers”), Every Breaking Wave, If I Could Live My Life Again, Love Is All We Have Left, Mercy, Lead Me In The Way I Should Go e You Can’t Give Away Your Heart são outras das músicas que integrarão “Songs of Ascent”.

Recorde-se que, no final do ano passado, The Edge admitiu, em entrevista à “Entertainment Weekly”, que a banda já se encontrava a trabalhar em novas canções, que deveriam incorporar um novo trabalho, que poderia chegar ao grande público antes do início da próxima digressão (6 de Junho).

“Temos que decidir se queremos editar o disco antes da digressão recomeçar ou deixá-lo a marinar. Estamos a experimentar novos arranjos com muita electrónica, mas também temos material muito simples, quase folk”, referiu The Edge, na altura, sobre o fio condutor do projecto.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Algum dia usamos chips alojados no cérebro com música a gosto!

Um novo ficheiro digital de música, intitulado MusicDNA, que incluirá vídeos, letras e imagens, será lançado oficialmente na Primavera e poderá suceder ao mp3, anunciou no domingo o investigador norueguês Dagfinn Bach, refere a Lusa.

A revelação foi feita pelo fundador da Bach Technology no MIDEM, a feira internacional sobre edição discográfica que decorre em Cannes, França.

Dagfinn Bach, que já tinha trabalhado na criação do mp3, revelou que o MusicDNA é um ficheiro que pode ter até 32 gigabites (GB) de capacidade de informação e incluir a letra da canção, vídeos, imagens, comentários de blogues, estando por isso em permanente actualização. Este novo ficheiro pretende também combater a pirataria - esse é, pelo menos, o grande desígnio das editoras de música.




E se a capacidade do meu computador portátil for inferior ao tamanho deste ficheiro, será que devo comprar um novo?

Um abraço felino,
Zorbas, o gato que gosta de vinil...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Será que a mensagem chega ao visado? Ou então é mais uma daquelas mensagens em entrelinhas que bem conheço...

in Expresso.pt - Segunda-feira, 25 de Jan de 2010
Alexandra Carita

Museu de Arte Popular já custou mais de €3 milhões

É uma das bandeiras da ministra da Cultura. Vai abrir este ano mas ainda não tem programa definido. Já custou €3,3 milhões em obras de reabilitação e ninguém sabe dizer quanto será ainda preciso para o pôr a funcionar. O que é e para que serve o Museu de Arte Popular?


São 13 mil objectos. Foram recentemente inventariados por uma equipa do Museu Nacional de Etnologia, em cujas reservas estão albergados desde há dois anos. Constituídos em núcleos que correspondem a uma multiplicidade de actividades artesanais - da cerâmica à olaria, do pastoreio à agricultura ou às pescas, passando pelos têxteis, mobiliário, transportes, brinquedos, cestaria, latoaria, ferragens e pela expressividade popular associada ao religioso.

Fruto de uma recolha iniciada uma dúzia de anos antes da inauguração do Museu, em 1948 (oito anos depois da realização da Exposição do Mundo Português para a qual o edifício foi construído), e com o intuito de dar a conhecer a diversidade de um país organizado por cinco grandes regiões, esta monumental colecção foi sendo alargada ao longo dos anos, sempre carente, no entanto, de uma contextualização ou interpretação.

Cada objecto vale por si, sendo que na sua maioria, se destaca apenas o seu valor estético e decorativo em detrimento da sua funcionalidade. Muitas são as peças feitas por encomenda, em série, e trabalhadas a partir de modelos pré-existentes. O objectivo era exibir o Portugal de então através de um discurso propagandista. Era essa, de resto, a função do SNI (Secretariado Nacional de Informação) que se ocupava do Turismo e da Arte Popular durante o Estado Novo.

Esse contexto político e ideológico é uma das vertentes que o novo Museu de Arte Popular (MAP) quer explorar, dele mantendo um memória tornada viva através de uma análise mais aprofundada das suas implicações históricas e artísticas. A ideia é de Andreia Galvão, a nova directora do MAP nomeada para o cargo pelo Instituto de Museus e Conservação há um mês. "Essa síntese de Portugal criada no período de 40 tem que estar aqui. É necessário que se interprete esse período político detentor de uma ideologia forte e de um espírito de propaganda ímpar que defendia o Portugal idílico e pastoril, o homem e o herói rural e que o comunicava de forma fantástica. Comunicar é uma das obrigações maiores dos museus. Este tem que contar essa história."

Conceito à moda do Antigo Regime

É por isso que se vai manter o conceito de arte popular criado por António Ferro director do SNI à época) e que se resume a um retorno à essência, numa ligação naïf entre a forma e a funcionalidade, avançando ao mesmo tempo algumas pressupostos do modernismo muito apoiados no trabalho cenográfico de nomes como Carlos Ramos, Jorge Segurado, e do trabalho de artistas como Tom ou Barradas.

Mas será possível aliar arte popular (arts and crafts après la letre) e arte contemporânea, outro dos reptos de Andreia Galvão? A directora acredita que sim. Basta "aliar o sentido romântico e etnográfico da colecção a uma visão mais moderna da arte popular". No fundo é juntar o pitoresco e a modernidade e difundi-lo, "no sentido democrático da cultura". Significa isto atrair ao MAP várias faixas etárias e sociais, "sem transformar o museu num disney world", mas equipando-o das mais avançadas tecnologias multimédia, a funcionarem de igual para igual com a "memória do edifício" preservada pelos frescos, murais, ditos escritos nas paredes, vitrinas e armários de 40.

A história do edifício e a sua memória

Confuso? Muito. Mas atenção, trata-se de um "work in progress" que ainda só tem bases teóricas. É preciso experimentar, primeiro. O edifício é a primeira preocupação de Andreia Galvão, ou não fosse ela arquitecta. "A minha missão agora é criar condições para que esta casa possa vir a albergar o acervo. Em primeiro lugar, quero torná-lo apetecível, para que as pessoas venham, gostem e voltem. Quero que seja um espaço confortável.

É urgente um projecto arquitectónico que resolva o projecto museológico. Mas confesso que ainda não tenho o programa do museu. De momento o que tenho são paredes. A colecção está toda por estudar. Mas congratulo-me pelo edifício estar salvo. Acudiu-se às coberturas e ao pavimento e o espaço que nasceu efémero tornou-se permanente, teimou em ficar como memória da primeira grande exposição que se fez em Lisboa e que teve um impacto tão grande ou maior do que a Expo 98."


Três milhões não chegam

Gastaram-se mais de três milhões de euros, financiados em 50% pelo POC, dinheiros comunitários. Há agora a garantia, avança Andreia Galvão, de que a tutela (Ministério da Cultura) fará a dotação necessária para que as obras se concluam e o museu abra condignamente as portas. Será faseadamente. "A partir do momento que estejam reunidas as condições de segurança e de receptividade do público, a comunidade poderá entrar", diz.

A ideia é a da "obra de arte total" (explorada pela escola alemã Bauhaus no início do século XX). Poderá haver visitas guiadas ao edifício enquanto se restauram os frescos e muitas outras actividades, incluindo performances de várias disciplinas artísticas. A filmagem das intervenções é outro projecto associado à criação de um site que as transmita em tempo real.

Uma casa de Turismo

Para mais tarde fica a vontade de adjudicar ao MAP um carácter turístico forte, à imagem, mais uma vez, do SNI. "Gostava que o museu pudesse ser uma embaixada do país. As parcerias com as regiões de turismo são interessantes para poder ter aqui e mostrar o melhor que se faz no país, sem cair na feira!". Um espaço gourmet, porque "a gastronomia também é cultura" está também em cima da mesa. Como também se pensa em parcerias com universidades e com outros museus portugueses e internacionais. Será para quando o serviço educativo já estiver a funcionar.

Problemas por resolver

Ideias em catadupa! Para discutir, ir discutindo e testando. Porque para resolver estão problemas muito sérios. O edifício não contempla um espaço de reservas, não tem áreas de restauro, nem de investigação, nem de interpretação, onde colocar o equipamento multimédia que porá os pontos nos i sobre a história daquele território.

Só ainda ninguém pensou que o acervo que voltará ao MAP é exactamente da mesma natureza do acervo do Museu de Etnologia. Ninguém parou para olhar as colecções e perceber a sua duplicação, a sua complementaridade também. Uma tarefa talvez complexa para os especialistas, mas perceptível ao olho comum numa única visita aos objectos alinhados lado a lado nas reservas de Etnologia.

Serão mesmo precisos dois museus? Quem tomou a decisão mais precipitada, Isabel Pires de Lima ao mandar encerrar o MAP, ou Gabriela Canavilhas ao decidir reabri-lo?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nasceu mais um príncipe!

E nasceu no meu dia, o que de si só justifica ribombar tambores!
Parabéns priminho, parabéns Marta e boas vindas ao novo príncipe encantado e, seguramente encantador (não fosse ele um charmoso capricorniano!)! As entrelinhas da paternidade vão descobrir em breve, talvez quando o menino tranquilo der lugar ao miúdo traquinas (que é a fase que estamos a experimentar agora lá por casa...)
Um abraço felino,
L.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Parabéns aos amigos "capricórnios"...

Desculpem o atraso a todos,
Parabéns e que seja um dos bons anos das nossas vidas
Um abraço felino,
L.

PS: não preciso de vos especificar, estão todos mais do que incluídos!
Se a taxa de natalidade se mantém assim para Dezembro/Janeiro começamos a ser mesmo muitos...